13/12/2015
Mais de 2 mil pessoas
aprovaram a pauta de reivindicações da Campanha Salarial
O Siemaco - Sindicato dos Empregados em
Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba realizou dia 13/12 a última
assembleia do ano que completa o rol de reivindicações dos trabalhadores.
O evento começou com a Pastora e Dra. Débora
Almeida que trouxe a palavra sagrada para apoiar os trabalhadores. "Até
aqui o Senhor nos sustentou e os mais importantes passos do nosso caminho,
estão na nossa frente e não atrás", orou a Doutora.
A categoria vai lutar por aumento salarial de
20%, reajuste de 30% nos tíquetes, insalubridade e mais 81 itens econômicos e
sociais. "Nossa luta independe dos problemas econômicos do nosso país.
Essa não é a primeira crise brasileira e vamos superá-la como a tantas outras.
A cada dia que levantamos e damos nosso suor em nosso trabalho, estamos
lutando para o Brasil voltar a crescer", disse Manassés Oliveira,
presidente do Siemaco.
O mesmo mesmo objetivo foi reforçado pela
diretora Amélia Rodrigues Palhares. "Precisamos ser mais fortes que a
crise para garantir melhores condições para os nossos 50 mil trabalhadores no
Estado".
Para 2016, o diretor João Geronimo
anunciou o início das obras da sede Campestre em São José dos Pinhais e a
inauguração da subsede Pinhais.
A Convenção Coletiva de Trabalho do setor de
Asseio e Conservação do Paraná é referência nacional destacada anualmente pelo
Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
"Além das questões econômicas, o Siemaco
foi um dos primeiros sindicatos do Brasil a ter garantia de saúde, qualificação
e assistência social familiar em sua Convenção", lembrou Rogério Almeida,
diretor da ASFSindical.
Fernando Guedes, Secretário Municipal do
Trabalho, participou do evento e lembrou que Manassés Oliveira, foi o criador
da Secretaria quando foi vereador em 2007. "Pretendemos tornar a
secretaria do Trabalho mais próxima do que você idealizou Manassés. Conte com a
gente para fazermos uma gestão mais participativa e disposta a dialogar com os
trabalhadores", afirmou Guedes.
Moacyr Pereira, presidente do Siemaco São
Paulo, que também está em campanha salarial, afirmou que em seu estado a luta
não está sendo diferente. "Os patrões estão com menor disposição em
negociar, como se a crise atingisse somente eles e não os trabalhadores. Temos
que estar unidos com o Sindicato para fortalecer as nossas bandeiras",
disse Moacyr. "Temos que exigir o reconhecimento e a valorização que
merecemos, complementou Paulo Rossi, presidente estadual da União Geral dos
Trabalhadores (UGT).
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